viernes, 27 de mayo de 2011

285 libros gratis sobre Internet, redes sociales, comunicación, tics, educación, seo, periodismo y cultura digital


Libro digital

285 libros digitales o ebooks gratuitos (de libre acceso) en español, inglés y portugués, que abordan temáticas relacionadas a la comunicación y la cultura en Internet, como así también a su derivados: periodismo digital, tics, literatura digital, redes sociales, marketing, cibercultura o cultura digital, web 2.0., posicionamiento en buscadores y demás ejes interesantes para docentes, comunicadores, informáticos, periodistas, escritores, etcétera.

En español
02. Marketing e comunicación (José Sixto García)
08. Inteligencia colectiva (Pierre Lévy)
10. Geekonomía (Hugo Pardo)
12. La revolución de la prensa digital (Cuadernos de Comunicación Evoca)
13. Dictadura del diseño (Carlos Carpintero)
14. Quiénes son los YouTubers? (Estudio de usuarios)
15. Comunidades online 2009 (Miguel Cornejo)
16. El modelo de la nueva agencia (diversos autores)
17. Web 2.0 (Antonio Fumero)
18. Más allá de Google (Jorge Juan Fernández)
20. Crónicas argentinas (Juan Pablo Menezes)
21. Nosotros, el medio (Chris Willis e Shayne Bowman)
22. Cómo escribir para la web (Guillermo Franco)
23. Claves del nuevo marketing 2.0 (diversos autores)
24. Lan gran guía de los blogs (Francisco Polo)
25. Periodismo 2.0 (Mark Briggs)
27. Glosario básico de internet (Rafael Fernández Calvo)
28. Branding corporativo (Paul Capriotti Peri)
29. Los desafíos del periodismo (Media Matters)
30. 100 BM digital tips (Burson-Marsteller)
32. La sociedad de control (Jose Alcántara)
33. Publicidad 2.0(Paúl Been)
34. Software libre (Jordi Hernàndez)
35. Movilidad en la Pyme (José Colvée)
36. Planeta web 2.0 (Cristobal Cobo e Hugo Pardo)
39. El nuevo manifesto de la web 2.0 (Toni Martín-Avila e Jaime Lòpez-Chicheri)
44. La evolución de internet (Fundação Telefónica)
46. El proyecto Facebook y la posuniversidad (Fundação Telefónica)
47. El español en la red (Fundação Telefónica)
48. La genereción interactiva en España (Fundação Telefónica)
50. Los retos de la era digital (Observatorio de la ilustración gráfica)
51. El código 2.0 (Lawrence Lessing)
52. El imperio digital (Leando Zanoni)
54. Reflexiones sobre periodismo (Esther Vargas e Sofía Pichihua)
55. Filopolítica: filosofía para la política (Antoni Gutiérrez-Rubí)
58. 32 tendencias de cambio (Antoni Gutiérrez-Rubí)
59. Manual de periodismo y códigos de ética (Calandria)
60. Código de ética para la difusión de encuestas a la opinión pública (Apeim)
61. Guía para periodistas sobre biodiversidad y negociación internacional (Fundación Biodiversidad)
62. Reflexiones sobre comunicación, tecnología y sociedad (Carlos Arcila y Argelia Ferrer)
63. La investigación en periodismo digital (editores José Lassa y Fernando Turmo)
64. Protocolo de actuacion de los medios en caso de un desastre subito nacional (SNPAD)
65. Ciberjornalismo: metodos de investigación (eds. Marcos Palacios y Javier Noci)
66. Dictadura del diseño (Carlos Carpintero)
67. Contra el copyright (Richard Stallman, Wu Ming, César Rendueles e Kembrew McLeod)
68. Guía de herramientas Google para periodistas (Maurício Marín)
69. Manual de comunicación y periodismo para el trabajo comunitario (Abrajos)
70. Internet, hackers y software libre (Carlos Gradin)
71. Cibercultura y literatura Recursos para la creación digital (Claudio Ariel Clarenc)
72. Cibercultura y periodismo (Claudio Ariel Clarenc)
En inglés (english)
01. The new rules os viral marketing (David Meerman Scott)
02. Podcast marketing ebook (Christopher Penn)
03. Social web analytics (Social Web Analytics)
04. Masters of marketing (Starup Internet Marketing)
05. Get viral get visitors (Stacie MAhoe)
07. The zen of blogging (Hunter Nutall)
08. A primer in social media (Smash Lab)
09. SEO for WordPress blogs (Blizzard Internet)
11. The word of mouth manual - vol. II (Dave Balter)
13. Social media: your organisation and web 2.0 (Trevor Cook e Lee Hopkins)
16. What matters now (Seth Godin)
18. Science and the media (Donald Kennedy e Overholser Ginebra)
19. New media makers (Jan Schaffer´s)
20. Social media marketing GPS (Toby Bloomber)
21. Four hour sleep week (HotBlogTips)
23. From stats to strats (Bonsai Interactive Marketing)
24. Fishing where te fish are (Chris Brogan)
26. The art of community (Jono Bacon)
29. Taking your talent to the web (Jeffrey Zeldman)
31. Designing for the web (Mark Boulton)
32. Design your imagination (WebGuru India)
34. Web style guide (WebStyleGuide)
35. Pure design (Mário Garcia)
36. Strategy of giving (Miika Leinonen)
37. The future of ideas (Lawrence Lessing)
40. The future of repuation (Daniel J. Solove)
41. The wealth of networks (Yochai Benkler)
43. Master of marketing (Michael Enlow)
44. How to write a marketing plan (Peter Geisheker)
45. What is social media? (Antony Mayfield)
46. Effective internet presence (Ted Demopoulo)
48. We have a website. Now what? (Craig Rentmeester)
49. Free culture (Lawrence Lessing)
50. The challenges of the digital era (Observatorio de la ilustración gráfica)
53. The simple web (Skellie)
55. Blogging on my mind (Nabil Khan)
57. The definitive Twitter resource guide (Stephen e Alicia Pierce)
59. The word of mouth manual II (Dave Balter)
60. Social media: your organization and web 2.0 (Trevor Cook & Lee Hopkins)
61. Mobile tools reviewed (rjionline.org)
63. Facebok pages guide (allfacebook.com)

En portugués (português)
01. Como escrever para a web (Guillermo Franco)
02. O que é o virtual? (Pierre Lévy)
04. Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)
05. Para entender a internet (org. Juliano Spyer)
06. Redes sociais na internet (Raquel Recuero)
07. Televisão e realidade (Itania Gomes)
08. Autor e autoria no cinema e televisão (José Francisco Serafim)
09. Comunicação e mobilidade (André Lemos)
11. Conceitos de comunicação política (org. João Carlos Correia)
13. Informação e persuasão na web (org. Paulo Serra e João Canavilhas)
14. Teoria e crítica do discurso noticioso (João Carlos Correia)
17. O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)
19. Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)
20. Relações Públicas digitais (org. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)
21. Ferramentas digitais para jornalistas (Sandra Crucianelli)
22. Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo)
30. Retória e mediação II: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e María Cervantes)
32. Comunicação e estranheza (Suzana Morais)
34. Manual da teoria da comunicação (Joaquim Paulo Serra)
35. Estética do digital: cinema e tecnologia (orgs. Manuela Penafria e Mara Martins)
36. Jornalismo digital e terceira geração (org. Suzana Barbosa)
37. Comunicação e ética (Anabela Gradim)
40. Teorias da comunicação (orgs. José Manual Santos e João Correia)
41. Comunicação e poder (org. João Correia)
42. Comunicação e política (org. João Correia)
43. Manual de jornalismo (Anabela Gradim)
44. A informação como utopia (Joaquim Paulo Serra)
45. Jornalismo e espaço público (João Correia)
50. Campos da comunicação (orgs. Antônio Fidalgo e Paulo Serra)
52. Onipresente (Ricardo Cavallini)
56. Perspectivas do Direito da propriedade intelectual (Helena Braga e Milton Barcellos)
57. E o rádio? Novos horizontes midiáticos (Luiz Ferraretto e Luciano Klockner)
58. Manual de redação do jornalismo online (Eduardo de Carvalho Viana)
59. Jornalismo internacional em redes (Cadernos da Comunicação)
61. A cibercultura e seu espelho (orgs. Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto)
65. O livro depois do livro (Giselle Beiguelman)
67. Memórias da comunicação (orgs. Cláudia Moura e Maria Berenice Machado)
68. Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)
69. Cultura digital.br(orgs. Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn)
70. História da mídia sonora (orgs. Nair Prata e Luciano Klockner)
72. Manual de laboratório de jornalismo na internet (Marcos Palacios e Beatriz Ribas)
73. O ensino do jornalismo em redes de alta velocidade (Marcos Palacios e Elias Machado)
74. Retórica e mediação: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e Paulo Serra)
75. Design/Web/Design: 2 (Luli Radfaher)
76. A arte de despediçar energia (Ricardo Cavalline)
77. A blogosfera policial no Brasil (orgs. Silvia Ramos e Anabela Paiva)
79. Do broadcast ao socialcast (Manoel Fernandes)
81. Manual de sobrevivência online (Leoni)
82. Olhares da rede (orgs. Claudia Castelo Branco e Luciano Matsuzaki)
83. A democracia impressa (Heber Ricardo da Silva)
84. Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)
85. Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)
89. Princípios Inconstantes (Itaú Cultural, com coordenação de Claudiney Ferreira)
95. Além das redes de colaboração (orgs. Nelson De Luca Pretto e Sérgio Silveira)
104. Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)
106. Cultura livre (Lawrence Lessing)
107. As marcas na agenda dos CEOs (Troiano Consultoria)
108. Guia da reputação online (António Dias)
111. Suprassumo Mídia Boom (Mídia Boom)
112. Vida para consumo (Zygmunt Bauman)
114. Escola de redes (Augusto de Franco)
115. Blog: jornalismo independente (Fernanda Magalhães)
116. Vidro e vidraça: crítica de mídia e qualidade no jornalismo (org. Rogério Christofoletti)
117. Smart digital. Conteúdo social (Bruno de Souza)
118. Jornalismo e convergência (orgs. Claudia Quadros, Kati Caetano e Álvaro Larangeira)
119. Perspectivas da pesquisa em com. digital (orgs. Adriana Amaral, Maria Aquino e Sandra Montardo)
120. Open source: evolução e tendências (Cezar Taurion)
121. Redes sociais e inovação digital (org. Gil Giardelli)
122. Radiojornalismo hipermidiático (Debora Lopez)
123. Em busca de um novo cinema português (Michelle Sales)
124. O paradigma do documentário (Manuela Penafria)
125. Cidadania digital (orgs. Isabel Salema e António Rosas)
126. Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho)
127. Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo)
128. Para entender as mídias sociais (org. Ana Brambilla)
129. Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)
130. Mídias sociais e eleições 2010 (orgs. Ruan Carlos e Nina Santos)
131. 11 Insights (Grupo Troiano)

May 26, 2011
Fuente: http://www.humanodigital.com.ar/285-libros-gratis-sobre-internet-redes-sociales-comunicacion-tics-educacion-seo-y-la-cultura-digital/?sms_ss=twitter&at_xt=4de002cb263e92fe,0

jueves, 26 de mayo de 2011

18 Frases De Redes Sociales y Social Media

No se si a ti, pero a mi me encantan las frases. Hay frases de todo tipo incluso de Redes Sociales y Social Media. Lo interesante de las frases es que mientras mas las escuchas, o lees, toman más sentido y empiezan a ser parte de ti.



Esta es una recopilación de mis 18 frases favoritas de Redes Sociales y Social Media.

“Las Redes Sociales no se trata de Sitios Web. Se trata de las experiencias.” -Mike DiLorenzo

“Branding no tiene que ver con el slogan o logotipo, tiene que ver con tu personalidad con quien eres tu” -Mirna Bard

“Las empresas que entienden el Social Media son las que dicen con su mensaje: te veo, te escucho y me importas” -Trey Pennington

“Esto no es una herramienta de Marketing Directo, esto es comunicación humana.” -Rob Key

“El Social Media se trata de la sociología y la psicologia mas que la tecnologia.” -Brian Solis

“Hay un ser humano detrás de cada tweet, blog y correo electrónico. Recuérdalo.” -Chris Brogan

“El Social Media es un ingrediente no un platillo” -Jay Baer

“No digas nada en línea que no quisieras plasmar en un anuncio espectacular con tu cara en el.” -Erin Bury

“Las conversaciones entre los miembros de tu nicho ocurren te guste o no. El buen Marketing alienta el tipo de conversación correcta.” -Seth Godin

“Mediante la creando de contenido irresistible, te puedes convertir en una celebridad.” -Paul Gillin

“¡Social Media es sobre la gente! No sobre tu negocio. Provee a la gente y la gente te proveerá.” -Matt Goulart

“Activa a tus fans, no solo los colecciones como cartas de baseball.” -Jay Baer

“El Social Media elimina al intermediario, proveyendo a las marcas la oportunidad única de tener una relación directa con sus clientes” -Bryan Weiner

“El Nuevo Marketing se trata de las relaciones, no del medio.” -Ben Grossman

“Hazte esta pregunta constantemente: ¿Donde puedo añadir más valor a lo que me importa mas a mi y a las personas que les importo?” -Chris Brogan

“En el pasado tu eras lo que tenias ahora eres lo que compartes.” -Godfried Bogaard

“Tu eres la herramienta para el Social Media. Twitter es solo una aplicacion para que tu crezcas e influencies a tu sociedad.” -Razan Khatib

“Si quieres tener éxito en las Redes Sociales humaniza tu marca. Relájate, disfruta de las conversaciones y sirve a todos no solo a tus clientes.” -Victor Garcia

¿Con que frases te identificaste? ¿Que frase aun sigue sonando en tu cabeza?


Por: Victor H. Garcia

Abril 18 2011

Fuente :http://soyvictorgarcia.com/18-frases-de-redes-sociales-y-social-media/

jueves, 19 de mayo de 2011

¿Para quién legislamos? (segundo debate inspirado por #LeyLleras)


¿Para quién legislamos? (segundo debate inspirado por #LeyLleras)

Imagen hecha con Wordle.

La pregunta que inspira este segundo debate alternativo motivado por la #LeyLleras (el primero, sobra la transformación de la industria cultural, se encuentra aquí) ha surgido en las mentes y discursos de un gran número de compatriotas, tras la discusión alrededor de este proyecto de Ley y el creciente influjo de la tecnología moderna.

¿Para quién (o quiénes) legisla el Congreso de la República de Colombia? Estamos hablando del órgano elegido por los colombianos como máximo representante del poder legislativo, y que en una lógica democrática, debe ser una expresión de la voluntad de nuestro pueblo. En el caso particular del proyecto de ley que genera el debate, la respuesta es sumamente clara, y conviene en este artículo desmitificar algunos de los argumentos que se han presentado en favor del proyecto, y que con un análisis básico y cierto conocimiento de los contextos, es sencillo debatir.

La #LeyLleras: una obra derivada.

El proyecto de Ley “Por el cual se regula la responsabilidad por las infracciones al derecho de autor y los derechos conexos en Internet” es una obra derivada de la Digital Millenium Copyright Act (en adelante DMCA). Esta afirmación, realizada casi instantáneamente por parte de los principales actores en el debate defensores del ala ‘copyleft‘, es también una afirmación directa de los promotores del proyecto en su exposición de motivos (o ala copyright). Textualmente, en esta disertación se expresa: “(…) La mayoría de estas disposiciones están basadas (sic) en la ley Digital Millenium Copyright Act de los Estados Unidos, adoptada en 1998“.

Originalmente, dicha exposición de motivos fue compartida por los promotores de la ley en la publicación del blogque se destinó para su debate. Curiosamente, dicha exposición fue retirada del blog oficial poco tiempo después, pero por efecto de la velocidad y facilidad que tienen los internautas para realizar copias (y aclaro, copiar textos de proyectos de Ley es totalmente legal en Colombia: Ley 23 de 1982, Artículo 41) podemos contar condicho texto como sustento de nuestras afirmaciones.

Los promotores de la DMCA y su poder exportador.

Tampoco es para nada difícil encontrar cientos (o quizás miles) de referencias en Internet que permiten establecer quiénes fueron los verdaderos promotores de la Digital Millenium Copyright Act en el Congreso de los Estados Unidos: “Los defensores radicales del modelo ‘copyright’ (lease: grandes disqueras, grandes editoriales, grandes estudios de Hollywood, grandes casas de software, etc.)”, quienes a través de mecanismos de cabildeo, lograron sacar adelante esta legislación.

Dichas disposiciones legales se han exportado a otros países –o adaptado por ellos–, con nombres que por estos días ya son bastante comunes (Hadopi, Sinde, Tres Strikes…) mediante los mecanismos que proporcionan los tratados de libre comercio.

De aprobarse sin ningún miramiento el tan sonado proyecto de #LeyLleras, la asociación será muy simple y directa: en Colombia se legisla para proteger los intereses de grandes multinacionales de la industria ‘copyright’. Esperamos que nuestros padres de la patria dejen sin piso esta afirmación con su importante trabajo.

La #LeyLleras, inspirada en legislación antiquísima.

Otra parte del contexto de la ley inspiradora por el proyecto presentado por el Ministro del Interior es la que se refiere al momento histórico en el cual se aprobó la DMCA en Estados Unidos: 1998. Para muchas personas, puede sonar que es una ley reciente y hasta moderna, pero este tipo de apreciaciones, dado precisamente el campo de lo que se pretende ‘reglar’ (Internet), es sumamente distante de la realidad.

Para Internet, 1998 puede entenderse como una era remota. Solo basta decir que para la época Google era una empresa de garaje, Mark Zuckerberg (fundador de Facebook) era un colegial, AOL era el sitio web más popular, los únicos que trinaban eran los pájaros, y el video y el audio en Internet eran aún una utopía.

Legislar con base en una ley de 1998 los destinos de la Internet actual sería como intentar legislar en materia penal siguiendo estrictamente el Código de Hamuurabi.

Desmitificando argumentos en pro de la #LeyLleras.

Vale la pena confrontar de manera directa algunos de los argumentos que ciertos defensores del articulado del proyecto en cuestión tienden a enarbolar. En un mundo hiperconectado, hiperinformado e hiperveloz, algunas de las afirmaciones que en adelante se controvierten resultan muy endebles y faltas de sustento. Nos vamos a dar licencia de hablar muy claro.

La #LeyLleras NO legisla para los artistas.

Nos podríamos explayar casi indefinidamente para sustentar esta afirmación, pero en este caso aplicaré la la vieja y útil técnica de que una imagen vale más que mil palabras. Extracto esta contundente imagen de El manual de uso para la creatividad sostenible en la era digital, en la que se muestra claramente cómo se reparte la torta de los ingresos, por concepto de regalías, de la industria ‘copyright’. Los artistas (en este caso musicales) están muy lejos, con contadas pero muy sonadas excepciones, de beneficiarse realmente en medio de esta realidad.

¿Para quién legislamos? (segundo debate inspirado por #LeyLleras)

Como conviene contrastar fuentes, para evitar sesgos, presento también la siguiente tabla, extractada de un muy detallado estudio sobre la industria musical realizado en Argentina y contratado por la Secretaría de Cultura de Buenos Aires.

¿Para quién legislamos? (segundo debate inspirado por #LeyLleras)

Distribución del precio de venta la público de una obra musical.

Conviene preguntarse entonces si no es mucho más benéfico para los artistas colombianos promover una legislación que modere ciertos ingresos de algunos participantes en su cadena de valor. ¿No será más beneficioso para el artista construir leyes que promuevan el uso de la tecnología para abaratar, por ejemplo, los costos de distribución de sus obras?

La #LeyLleras NO legisla para combatir la piratería.

La lucha contra la piratería es otro de los argumentos que más se esgrimen para defender el proyecto de Ley. En este punto simplemente haré dos afirmaciones: las cifras que se han utilizado durante años para caracterizar este flagelo resultan sumamente imprecisas, razón por la cual es perfectamente posible afirmar que el impacto de una norma como la #LeyLleras será virtualmente imposible de cuantificar en relación directa con el combate a esta práctica ilegal y, por lo tanto, cualquier afirmación al respecto será una muy vaga especulación.

Por otro lado, leyes que en otras latitudes han sido proferidas con el argumento de la lucha contra los filibusteros han demostrado no ser para nada efectivas (un ejemplo: el caso español). No hay nada que nos lleve a pensar que este no será el caso colombiano, de pasar el tan sonado proyecto sin ajustes técnicos y consideraciones modernas.

La #LeyLleras NO legisla para promover la cultura.

Quienes afirman que esta colección de 19 artículos que nos propone el ministro Vargas Lleras será un arma efectiva para promover las expresiones culturales, desconocen de manera profunda las transformaciones que la industria cultural experimenta en nuestra era. Tuve la oportunidad de organizar y participar en un corto debate con el director de la Dirección Nacional de Derecho de Autor, Juan Carlos Monroy (uno de los promotores de la Ley) y una serie de gestores de empresas e instituciones culturales (bibliotecas, museos, centros de acceso a Internet, agencias de promoción digital, etc.).

La sensación que quedó en el ambiente es que definiciones como las establecidas en el proyecto de Ley ocasionarán muchos más tropiezos y confusiones que beneficios a un gran número de esfuerzos que contribuyen a la promoción de la cultura.

¿Y todo esto qué tiene que ver con la tecnología?

Por escribir en ENTER.CO, cuya temática principal es la tecnología, es una pregunta que no puedo dejar de plantearme para concluir el presente artículo. Es necesario establecer que estamos en la era de la ‘tecnología en pro de la transparencia’. Los ciudadanos de la actualidad, por el solo hecho de contar con una conexión a Internet, tenemos una gran ventana a los debates que tienen injerencia directa en el contexto social de nuestro interés y que antaño eran verdaderas ‘cajas negras’ accesibles a los argumentos e ideas de unos cuantos individuos (poderosos por demás).

La tecnología actual nos permite analizar a profundidad argumentos y contraargumentos, decantar las verdades que son el fundamento de lo que pasa en nuestra sociedad, colaborar, proponer, alertar y socializar los contenidos que alimentan una democracia y que deberían propender por el bien común. Estamos ante una verdadera era de transformación de la democracia, temática que trataremos en el tercer y último artículo de esta serie.

Señores promotores de la #LeyLleras: por favor, hablen con claridad al pueblo que les dio las dignidades que actualmente ostentan. De no hacerlo con prontitud, los costos para nuestra sociedad pueden ser inmensos y muy seguramente la historia terminará dando veredictos categóricos sobre su gestión.


Por: Juan David Correa Toro

Mayo 18 de 2011

Fuente: http://www.enter.co/internet/%C2%BFpara-quien-legislamos-segundo-debate-inspirado-por-leylleras/

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